A cada ano, principalmente de julho a outubro, período de estiagem no Brasil, assistimos cenas de incêndios, biomas destruídos, animais morrendo queimados ou de fome, riachos e nascentes secando, reportagens trazendo números de “milhares de campos de futebol queimados” ou o céu da cidade grande escuro pela fumaça vinda de longe, trazidas pelo vento. Vem a primeira chuva que apaga a tragédia ambiental e a indignação momentânea e inócua. No ano seguinte, essa novela se repetirá sem que absolutamente nada seja feito pelos governantes, pela iniciativa privada (agronegócio e indústrias) ou mesmo por um grande movimento da sociedade civil (ou seja, nós) para mudar esse cenário.
Exatamente agora, mais uma vez, esse enredo se repete no Brasil do Pantanal, da Amazônia, do Cerrado, da Mata Atlântica, dos Pampas, da Caatinga, do conforto do ar condicionado dos gabinetes dos políticos e da passividade e inércia das pessoas diante da tela da TV ou do mundo virtual das redes sociais.
Mas há quem lute contra essa tragédia, infelizmente, aceitável no país que tem como sua maior riqueza exatamente seus recursos naturais. As brigadas de incêndio são grupos de pessoas treinadas para atuar na prevenção e no combate às queimadas florestais. Pode ser voluntárias ou profissionais, nesse caso, os mais conhecidos são os bombeiros militares.
Como reflexão sobre qual o papel de nós, integrantes do Lei.A, e de você aí, nossa leitora e nosso leitor, fechamos a série especial “Queimadas – A lei do fogo” com esse vídeo-manifesto sobre o trabalho dos brigadistas.
Mais do que o fogo que consome o Pantanal nesse 2020, é a falta de ação da sociedade civil contra governantes que não tratam as queimadas como um crime contra a pátria brasileira que faz com que a próxima chuva nos faça esquecer da triste novela da destruição anual do meio ambiente do Brasil.
Por favor, #Aja